24 hs.

Tenho 24hs por dia. Você também.
Nem um segundo é garantido. Para nenhum de nós.
Mesmo assim, somos donos dessas horas, de nossas oportunidades, se não delas, pelo menos de nossos atos, nosso livre arbítrio.
Eu tenho a livre escolha, se levanto emburrada, pois preferiria passar o dia dentro de um quarto, dormindo, sozinha, indiferente aos acontecimentos a meu redor, ou levanto-me sorrindo, grata por mais um dia inteirinho, por ter meu lar tranqüilo para repousar, por estar renovada e ter um emprego a me esperar, pela minha família e amigos que estão sempre a me auxiliar.
É assim mesmo que funciona, tudo depende do nosso ponto de vista, de como queremos enxergar os fatos.
Sinto uma necessidade enorme em aproveitar todas as minhas horas, chego a passar dos limites, não estou me referindo à criação de uma 25ª hora (adoraria), mas confesso que ultrapasso minhas horas que deveriam ser reservadas para o descanso, para a pausa. Faço o contrário, acelero.
Eu particularmente não gosto de relógio, de tempo, de hora marcada. Tenho nervoso disso. Vida a base de cronômetro. Talvez seja por isso que transgrido toda e qualquer hora. Gosto de deixar fluir, deixar a vida caminhar sem rédeas.
Mas a divisão entre dias e horas é fato, querendo eu ou não. E assim sendo, estimulo, incentivo: respire seus segundos, sinta intensamente o seu dia, não permita que eles sejam iguais, que passem despercebidos. Um dia bem aproveitado pode valer mais que um ano.
O amanhã?
Hum, bem... Serão mais 24 horas!